Transpondo

Leite, pastagens, manejo, pessoas, logística, indústria, mercado e muito mais...
linhaPalestras, treinamentos, consultoria, assessoria e assistência técnica a todos os elos da cadeia do leite (produtores, técnicos, indústrias, transportadores, fornecedores de insumos e serviços, órgãos de governo, entre outros).

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CONTATO

Wagner Beskow
E-mail: Wagner Beskow
wagnerbeskow@transpondo.com.br
Celular: (55)984086842

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CNPJ: 16.797.632/0001-68

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► O SIPS (sistema intensivo a pasto com suplementação) foi desenvolvido por Beskow de 1993 a 2006. É o sistema de produção mais próprio para quem busca alta produtividade, com baixo custo por litro, mínimo esforço humano, bem estar animal e conservação do meio ambiente. Entrega alto resultado econômico por hectare, com mínimo investimento em capital fixo. No entanto, requer pessoas dinâmicas, proativas e desprendidas de preconcei-tos. Não é para qualquer um.

manejo de verão► Segredos do manejo do pastoreio para aqueles dias quentes de verão. Alta produção, base pasto, sem ventiladores ou aspersores e animais saudáveis, com baixo custo por litro.

vacas pasto de inverno► Vale a pena transformar "ração" (concentrado) em leite? Fórmulas simples e práticas, desenvolvidas por Beskow que levam em consideração preço do leite, preço da ração e eficiência de sua conversão em leite, baseada em muitos anos de pesquisa de sistemas a base pasto.

Tinta detecção de cio na vaca► Como detectar cio sem ter que visualizar monta. Técnica simples, inventada na Nova Zelândia, nos anos 50, adaptada por Beskow. Envolve tinta esmalte, pincel e conhecimento.

bocado em lâmina foliar
► Segredos de como fazer uma vaca ingerir 17 kg de matéria seca de pasto por dia (100 kg verde), colhidos por ela, e deles produzir 17 a 18 L, para que o concentrado (com não mais que 16% de proteína) a leve para 34 L de média diária, com um custo operacional total inferior a R$0,50/L.

cerca elétrica► Segredos para a instalação e manejo de uma cerca elétrica eficaz, onde você manda, não os animais.

Jersey
► Manejo alimentar e genética para altos sólidos. Como chegar lá? Vale a pena? A indústria vai pagar? Chega de produzirmos água. É hora de fazermos as contas.

Pasto passado
► Principais erros cometidos pelos produtores no manejo do pastoreio. Quanto custa essa brincadeira e o que fazer para não errar?

pastagem gramínea e trevos
► Espécies e cultivares forrageiras. O que plantar, quando e como manejar.


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O Brasil será líder em produtividade, rentabilidade e competitividade no leite. Temos tudo para atingir isso. Só depende de nós!
Bandeira do Brasil

vaca silhueta

Pesquisa, Treinamento e Consultoria Agropecuária Ltda. Apresentação

ICR Leite

Índice de Competitividade Relativa Leite

Como se encontra o Brasil frente aos grandes players mundiais, em termos de competitividade para exportação de produto lácteos com qualidade, preço e observação dos mais variados cuidados exigidos?

Este é o "ICR Leite" criado pela Transpondo. Ele considera 7 dimensões do desafio que será participar de forma importante no mercado internacional:

  1. Custo de aquisição da matéria prima (leite). Quanto custa, em média, comprar 1 L de leite na porteira de nossas propriedades rurais, sem impostos, taxas e logística.
  2. Custo industrial. A manufatura e transformação em produtos vendáveis de interesse em outros países.
  3. Custo Estado. Também chamado "custo Brasil". Nele estão os impostos, taxas, estradas, distâncias, energia, legislação, fiscalização, corrupção, burocracia, demoras e todos demais fatores fora do alcance direto dos entes privados.
  4. Qualidade. Referindo-se ao produto final. Assim como o vinho, qualidade começa no campo. Como estamos nos índices que vão além do básico, como crioscopia, CCS e contagem bacteriana? Como estão nossos produtos em analises sensoriais (cor, sabor, aroma, textura)? E os resíduos e contaminantes, não apenas dos tradicionais antibióticos, mas também DDE, outras drogas, metais pesados etc.? Vida de prateleira? Composição? Embalagens? E como o consumidor lá fora percebe essa nossa qualidade?
  5. Inovação. Parte de nossas vendas se darão vendendo o que já existe e todo mundo vende, mas parte terá que vir de novos mercados para novos produtos. Como estamos na criação, na invenção de novos produtos?
  6. Comercial. Nossa capacidade de estudar e entender o cliente lá fora, o que ele deseja, ofertar de forma vencedora, honrar o acordado nos prazos, preços e qualidade prometidos e fazer isso de forma constante, ano após ano. Sabemos lidar com as expectativas e exigências comerciais de diferentes povos e culturas? Estamos preocupados em encantar clientes além mar ou simplesmente desovar excessos de produtos?
  7. CABS (composto ambiental, bem-estar animal e social). A caixa preta do mercado internacional. Assim que o Brasil começar conquistar espaço no mercado internacional, de forma importante em volume e constância de vendas, o céu desabará sobre nossas cabeças. Cobranças e acusações inimagináveis que terão que ter respostas nos campos comerciais, institucionais, político, científico, setorial e estratégico. Se não tivermos respostas que aguentem serem sacudidas, viradas do avesso, questionadas, duvidadas e denunciadas, não estaremos preparados para concorrermos no mercado internacional.

Consideramos haver quatro tipos de mercados para produtos lácteos: D, C, B e A. O D quer preço. Se tiver preço, com qualidade parecida com a média brasileira de hoje, vende. O C quer preço com qualidade acima de nossa média geral, mas sem exigir parâmetros diferentes. O B quer preço, altíssima qualidade, constância, comprometimento, confiança e rastreabilidade. O A exige tudo em B com mais rigorismo e alguns parâmetros únicos de qualidade mais o pacote CABS.

O ICR Leite da Transpondo nos diz como estamos hoje nestas sete dimensões, como estamos progredindo em cada uma delas, quais das dimensões precisa maior atenção e aceleração e quando nos tornaremos competitivos, no ritmo atual ou se as prioridades forem corrigidas e a velocidade de mudança, acelerada.

Mais novidades nas próximas semanas.

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SIPS Intermediário

Para quem já fez o módulo Básico...

Chegou o Curso SIPS Intermediário Online. Inscriçoes aqui.

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Abertas inscrições para o Curso SIPS Básico Online

O SIPS (Sistema Intensitvo a Pasto com Suplementação) está revolucionando a produção de leite por trazer a você o melhor de dois mundos: (1) baixo custo por litro (2) com alta produtividade por vaca, por área e por centavo de real investido. Tudo isso, com grande satisfação das pessoas.

SIPS

"Muito bom mesmo o curso, superou as minhas expectativas.
Achei o SIPS um sistema muito bem pensado, maduro,
adaptado às condições brasileiras e bem embasado tecnicamente.
Eu já tinha intenção de implantá-lo desde que conversamos,
mas tinha algumas dúvidas.
Agora tenho a segurança de que é o melhor sistema para o meu negócio".

Divino Soares Junior
Produtor de Leite - MG

"O curso está valendo cada centavo investido!
Tenho interesse em fazer os outros módulos
e gostaria de ser avisada quando as inscrições estiverem abertas".


Manoela Hilgert Theobald
Médica Veterinária - RS

Veja quem são, o que fazem e onde estão as pessoas qualificadas pela Transpondo a mudar o setor produtivo do leite brasileiro.

Um perfil variado de clientes, vindos de todo o Brasil.

Para saber mais ou garantir sua inscrição, clique aqui.

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Informações Transpondo

Para receber notícias e atualizações sobre nossas FERRAMENTAS, VÍDEOS, CURSOS ONLINE, PALESTRAS e ARQUIVOS PARA DOWNLOAD, informe seu nome, e-mail e sua atividade clicando aqui.

Se você já nos enviou seu e-mail, não é necessário enviar novamente.

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A Transpondo está no Facebook onde mais de 22.500 pessoas nos acompanham

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Transpondo chega à fronteira da Amazônia Legal

O SIPS (Sistema Intensitvo a Pasto com Suplementação) ajuda pequenos produtores a intensificar produção de leite em áreas desmatadas no passado evitando, assim, a necessidade de mais desmatamentos. Norte do estado do MT. Ao fundo, note floresta cercada e excluída do acesso animal, como deve ser.

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Produtor assistido contraria fortemente a tendência

Mais uma evidência de que as pessoas e seu manejo alimentar são o principal gargalo na produção de leite brasileira.

Efeito Transpondo sobre a produtividade do leite

Estes dados são de uma região tropical do país com inverno seco. Mesmo com falta de água, vejam o que é possível atingir. Enquanto todos os demais produtores de uma determinada indústria experimentaram queda de 8% na produção (em vermelho), natural para o período mostrado, este produtor obteve aumento de 35% (em azul). Foram 31.000 litros a mais, representando R$27.900,00 de faturamento extra nestes dois meses.

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Atualização sobre os "63% mais leite em 60 dias?"

Acabamos de conversar com o cliente ao qual a reportagem abaixo se refere e ele concordou que informações referentes aos avanços recentes obtidos em sua propriedade sejam divulgadas. A Transpondo jamais divulga, nem se quer comenta, nomes ou localização de clientes sem a expressa autorização destes por uma questão ética e para evitar que suas rotinas de trabalho sejam perturbadas de maneira não planejada. Vamos ver o que poderemos trazer para vocês, tendo essas questões em mente e em breve voltaremos ao tema.

Para receber atualizações da Transpondo, clique aqui.

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63% mais leite em 60 dias?

Produtor assistido pela Transpondo sai de 16,5 L/vaca/dia e chega a 26,9 L (63% mais leite) em apenas 60 dias, com menos custo por litro, menos proteína na ração ($$$) e menos esforço das pessoas!

mapa do BrasilNa iminência de abandonar a atividade, decidiu buscar assessoria e vejam o que aconteceu.

Esperamos poder trazer detalhes de mais este caso de um produtor de sucesso para vocês em breve.

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Leite: pelo Brasil a fora

Tenho viajado com frequência por várias regiões do Brasil, atendendo diferentes perfis de clientes: pequenos, médios e grandes produtores, investidores querendo ingressar na atividade, empresas (tanto cooperativas como mercantis) treinando seus técnicos ou qualificando seus produtores, assim como palestras e consultorias atendendo demandas variadas (indústrias, organizações de produtores, organizções de apoio empresarial etc.). Em todas essas oportunidades vejo uma consistência enorme: nosso país, embora gigante, tem problemas que são muito parecidos de norte a sul, de leste a oeste na cadeia do leite. Muda o clima (e quanto muda!), mudam os sotaques, mas as diferenças terminam por aí.

mapa do BrasilRespeitados tipos de solos, mercado local, regime de chuvas e temperaturas, nosso desafio é o mesmo: fazer o melhor uso possível dos fartos recursos que já possuímos. É impressionante como todos têm uma máquina muito mais poderosa nas mãos do que imaginam antes de qualquer um dos trabalhos que temos feito juntos. É ajustar "botões" no painel de controle das propriedades ou das indústrias e salta leite de maneira inacreditável.

O setor vive um momento de muita ação e decisão. É importante que as melhorias em eficiência da máquina sejam feitas agora e que os investimentos não sejam decididos pelos valores atuais do leite. Alta produtividade por hectare, por animal e por pessoas levam a grandes faturamentos (independentemente de preços) com baixo custo por litro e estes, no conjunto, a um alto retorno sobre o investimento. Jamais deixe esses fatores de lado.

Wagner Beskow

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Quando as metas de venda tornam-se um tiro no pé

Não se produz leite sem comprar insumos, mas como devem vendedores e produtores se postar num mercado tão competitivo para ambos saírem ganhando?

placa de proibido vendedor

"Proibido vendedores", como assim? Este é o tema de nosso mais recente artigo no Blog Transpondo no MilkPoint.

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O que você quer ser quando crescer?

O que você quer ser quando crescer?

Clique no vídeo acima e...

... sonhe, experimente, faça o novo... seja fiel a seus valores... você é o único responsável por seu destino... não deixe que façam por você...

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Aprendendo o SIPS

O "sistema intensivo a pasto com suplementação" (SIPS) é fruto de 20 anos de trabalho voltado à maximização do resultado econômico ao produtor de leite brasileiro, com resultados consistentes e comprovados. É ciência convertida em um método prático, eficiente, sem paixões cegas, que desmistifica a produção de leite de alto padrão e demonstra a riqueza que temos nesse nossso país, ao acesso de todo o produtor que quizer e souber usá-la.

> Muito leite por vaca e por hectare

Produtores
Produtores de leite, técnicos e alunos acompanham passo a passo do SIPS.

Alta produtividade não é exclusividade de confinamentos. Técnica avançada e única de manejo do pastoreio faz com que as vacas colham 17 kg de MS de pasto/dia (100 kg MN, ou seja, equivalente a um monte de 1,10 m de altura de pasto verde em 24h), complementado com concentrado (quantidade depende das metas de cada um). Com isso, atinge-se média de rebanho ao longo do ano de 30-34L/vaca/dia no Holandês (21-24L no Jersey), com indivíduos chegando a picos de 60-70L (42-49L no Jersey), mantendo condição corporal normal e emprenhando. Na maior parte do ano o concentrado usado tem apenas 16% de proteína, fornecido em duas vezes (duas ordenhas para todos os casos). A silagem de milho é utilizada estrategicamente.

Neste sistema, 1 kg de MS de pasto de alta qualidade (produzido e mantido como tal pelo próprio SIPS) se converte em 1 L de leite.

> Baixo custo por litro

O pasto oriundo de pastagens de alta produtividade, colhido pela vaca eficientemente e mantido com alta qualidade (ou seja, bem manejado) é o alimento mais completo e barato que se consegue oferecer à vaca (em R$/kg de MS e por kg de NDT).

O SIPS leva a uma redução de 25-30% no custo de produção do litro de leite, válido para qualquer lugar do Brasil cuja a base de volumoso seja silagem de milho e onde seja possível produzir pasto.

> Baixa intensidade de trabalho e alta satisfação das pessoas

Com método e bom senso, transfere-se para a vaca boa parte do trabalho que o homem puxa para si por não saber fazer melhor, ou por desconhecer como comandar um rebanho a fazer o que se deseja em termos de comportamento e consumo. Obtendo muito mais leite com muito menos esforço as pessoas simplesmente não imaginam voltar atrás após o SIPS. A propriedade, as pessoas e as vacas se transformam e surepreendem a todos.

> Alta lucratividade: a maior que se conhece no leite!

Alta produtividade com baixo custo por litro significam alto lucro operacional (o que sobra para o produtor desfrutar após descontar os gastos e a depreciação). Veja as seguintes situações médias, utilizando o RS como referência:

> Bovinos de Corte (metade sul RS): R$90,00/ha/ano
> Soja (RS, média incluindo frustrações de safra): R$450,00/ha/ano
> Leite tradicional (RS "familiar sobrevivente"): R$500,00/ha/ano
> Leite em Confinamento/Semiconfinamento (RS): R$800,00/ha/ano
> Leite na Nova Zelândia: R$1.200,00/ha/ano
> SIPS: R$3.800,00/ha/ano

Com irrigação, o SIPS permite superar R$5.000,00/ha/ano de lucro operacional em qualquer região do Brasil, desde que empregado corretamente.

Interessado em aprender como?

Então clique aqui. Entraremos em contato.

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Nasce uma nova estirpe de produtor de leite no Brasil

A convite do MilkPoint, a Transpondo contribui com aquele portal na condição de colunista. O espaço encontra-se em "Blogs" no menu principal e, dentre estes, você verá Transpondo ali listada.

A primeira matéria que preparamos especialmente para este espaço do MilkPoint tem o título acima. O artigo classifica os produtores de leite em três grupos quanto às suas caracterísitcas gerais: Grupo 1 (UE e EUA); Grupo 2 (Oceania) e Grupo 3 (Cone Sul Hispano-Americano).

Três grupos de países e seus sistemas de produção de leite

São listadas as principais razões que nos levaram a agrupá-los desta maneira e, depois, é comentado "o caso especial do Brasil".

Por fim, detalha-se um tipo de produtor quem acreditamos que será o produtor dominante no futuro. Ele está surgindo em nosso meio e é nele que devemos apostar, se quisermos bem utilizar nosso tempo e recursos.

Leia o artigo e confira quais são as caraterísicas que distinguem esses produtores.

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Dezembro 2012

Um produtor de leite que mudou seu país com uma carta

Nos anos 1950 um produtor neozelandês escreveu uma carta de desabafo ao famoso Dr. C.P. McMeekan, pesquisador e diretor da Estação Ruakura do Ministério da Agricultura da Nova Zelândia. Em 1960, em seu livro Grass to Milk - A New Zealand Philosophy (De Pasto a Leite - Uma Filosofia Neozelandesa), McMeekan reconhece que essa carta o fez perceber a distância que havia, na época, entre (A) os problemas como eram vistos e atacados pelos pesquisadores oficiais e (B) as reais dificuldades de um produtor comercial comum. Abaixo, trechos da carta, traduzidos:

Carta de um produtor da Nova Zelândia ao Dr. McMeekan nos anos 1950.

...um exemplo é a recomendação de vocês para se rotacionar os terneiros enquanto ainda em aleitamento no balde... isso leva pelo menos meia hora. Qual o custo de se negligenciar o que se iria fazer nessa meia hora? Este custo é muito importante, mas vocês nunca levam em consideração.

Nós não ficamos sentados pensando o que fazer com nosso tempo. Acho que o senhor concordará que os produtores trabalham longas horas. Nosso problema é fazer o uso mais eficiente que podemos do tempo e dinheiro que temos. Vocês nos dizem o ideal que devemos almejar, o que é algo bom, mas como a maioria dos servidores públicos, vocês ainda são muito extravagantes tanto com nosso tempo, como com nosso dinheiro.

Eu tenho um grande respeito por muito do trabalho que vocês teem feito. Existe ampla evidência de que a pesquisa tem conseguido aumentar nossa produção nacional, mas o grande potencial que está lá, esperando ser aproveitado, não será obtido até que o Ministério da Agricultura (MA), orgnizações científicas e nossos líderes rurais realmente entendam as dificuldades do produtor comercial comum...

O problema de "o que fazer" é uma brincadeira perto do "como fazer". Nos cinco anos que estou nesta propriedade, minhas vacas tem estado subnutridas por boa parte do ano, não porque eu goste de ve-las balançar na brisa, mas sim por nossas reais dificuldades!

...Eu gostria que o senhor visitasse minha propriedade, não para lhe mostrar uma propriedade modelo, mas para lhe dar várias boas razões porque ela não é uma!

Por último ─ e eu lhe escrevo isso com um certo sentimento pela incapacidade dos altos funcionários entender a diferença entre uma fazenda experimental do MA e uma propriedade comercial comum ─ a próxima vez que o senhor criticar os produtores ─ e o senhor critica, ora bolas! ─ lembre-se antes de nossas dificuldades.

Nessa mesma época, os produtores lhe perguntavam em dias de campo na Ruakura: "o que o senhor faria para contornar tal problema se tivesse uma propriedade sua?" Esta carta teve um impacto tão grande em McMeekan que foi a gota d'água. Depois dela, ele comprou terras e montou sua própria fazenda comercial. Com isso, entendeu tudo que este produtor queria lhe dizer.

Instalou-se, a partir daí, uma grande preocupação da pesquisa neozelandesa (tanto no MA como das universidades) em focar em reais gargalos, com soluções práticas baseadas no benefício/custo da operação e nunca esquecendo tempo requerido e as pessoas. Talvez seja uma das mais marcantes características dos neozelandeses: KISS = keep it simple, stupid!, ou seja, faça da forma mais simples, seu idiota!

Se você unir os fatos acima, com o perfil descrito no artigo abaixo, publicado no MilkPoint, entenderá que esse tipo de atitude e preocupação permeou todo o país e se perpetuou até hoje na Nova Zelândia, nos servindo de grande e oportuna referência aqui no Brasil, já que parecemos meio perdidos em pesquisa e extensão, a julgar pela deficiente aplicação e questionáveis impactos no campo.

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Nova Zelândia: pequena em tamanho, grandiosa no leite

Um apanhado geral do que caracteriza a Nova Zelândia na produção e comercialização de lácteos, de onde veem seu sucesso, como tudo se formou e o que temos a aprender com eles. Artigo por Beskow publicado no MilkPoint que você pode acessar, clicando aqui.

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Em sua essência, a cadeia do leite é rica, produtiva, altamente rentável, gratificante, grande tomadora de insumos e serviços, importante geradora de impostos, produtora de alimento saudável, fixadora das pessoas no campo, compatível com a preservação ambiental e, por tudo isso, indispensável ao desenvolvimento do Brasil.

Só que o acesso a essa riqueza é ainda desconhecido pela grande maioria dos envolvidos: produtores, cooperativas, técnicos, fornecedores de insumos, fornecedores de serviços, transportadores e indústrias.

Por quê?

1) Por falta de acesso ao conhecimento focado em resultado econômico e satisfação.

2) Pela adoção de práticas de produção tecnicamente defensáveis, mas economicamente inviáveis.

3) Porque, até os anos 90, interessava manter o produtor de leite desinformado (produtor desinformado não reclama). A qualidade do produto era consequentemente baixíssima, mas isso, na prática, pouco importava.

4) Porque as proteções nos cegaram a todos de como o mundo funciona "lá fora".

5) Pelo próprio desconhecimento, os elos convivem com apertadas margens e acabam focando em tentar extrair o que lhes falta "do outro" (produtor, da indústria; indústria, do produtor; estes, do governo e o governo, de todos).

Seja você produtor, transportador, técnico, fornecedor de insumos ou de serviços, gestor de cooperativa de produtores ou gestor de laticínio, saia desse ciclo! Estamos aqui para lhe ajudar, mas dependerá de querer, acreditar e, sobretudo, fazer por onde.

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A cadeia do leite

Este é o conceito de cadeia do leite que a Transpondo trabalhará. Não podemos mais cada um olhar para seu próprio umbigo. Ou todos aceitamos que dependemos uns dos outros, todos ganhamos e todos avançamos juntos, ou ficaremos para trás, dando lugar aos países concorrentes.

Cadeia do Leite

Legenda: 1. Vaca de Leite (VCL). 2. Produtor (PDR). 3. Fornecedor de Insumos ao Produtor (FIP). 4. Fornecedor de Serviços ao Produtor (FSP). 5. Freteiro (FTR). 6. Indústria (IND). 7. Fornecedor de Insumos à Indústria (FII). 8. Fornecedor de Serviços à Indústria (FSI). 9. Atacadista (ATD). 10. Varejista (VRJ). 11. Governo (GOV). 12. Consumidor (CNS). 13. Organizações Não-Governamentais (ONG).


Veja nossa falta de visão de cadeia:


Aos olhos do produtor

"A culpa é do governo, dos subsídios dos outros países, da falta de subsídio para nosso produtor, dos preços dos insumos, da falta de política agrícola, da indústria que só quer ferrar com o produtor, das cooperativas que nos esqueceram, da falta de um pagamento que remunere qualidade, do excesso/da falta de chuva, da mão-de-obra cada vez mais cara, escassa, exigente e imprestável..."

Para a indústria

"O produtor não é fiel, não tem escala, é imediatista, não se preocupa com qualidade, só enxerga preço; o governo nos exige o impossível na fiscalização sanitária, permite guerra fiscal entre os estados, importações, triangulação, câmbio desfavorável, altos impostos e ausência de investimentos; os supermercadistas não aumentam preço quando tem que aumentar, nos estorquem e ainda usam o leite para suas guerras de varejo; o concorrente frauda, usa soro onde não pode, suborna fiscais e compete deslealmente, comprando simplesmente o que é branco e até o que é corado, em total descaso à legislação e ao consumidor".

É sempre bom achar culpados, faz a gente se sentir melhor, mas não muda a realidade: estamos todos perdendo tempo e muito dinheiro por falta de compreensão de que esse negócio só funciona em conjunto e só avança quando todos os elos avançam.

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Futuramente você encontrará informações gratuitas, como as que estão aqui hoje, e também informações específicas para clientes. Várias funções serão adicionadas, como downloads, ferramentas, previsões, estudos especializados entre outras.

Wagner Beskow, Ph.D.
Pesquisador/Consultor
Sócio-Diretor da Transpondo


linha"Minha missão na Transpondo é mostrar como se gera riqueza em todos os elos da cadeia do leite".linha

► Beskow é Engenheiro Agrônomo pela UFPEL, com mais de 20 anos de experiência profissional.
► Mestrado e Doutorado em Manejo de Sistemas Pastoris pela Massey University (Nova Zelândia).

Massey University

► Foi Professor da UFPEL, UERGS e URI nos cursos de Agronomia, Veterinária, Administração, Desenvolvi-mento Rural e Gestão Agroindustrial, e de Tecnó-logo em Agropecuária (modalidades Agroindústria e Sistemas de Produção), e também de Cadeias Produtivas na pós-graduação em Agronegócio da URI.
► Foi Diretor de Unidade e Diretor Regional da UERGS.
► Atuou como Pesquisador em Forrageiras e Sistemas de Produção de Leite na CCGL Tecnologia (CCGL TEC/Fun-dacep), onde também foi Diretor da Unidade de Pesquisa.
► É revisor do Journal of Dairy Science (EUA).
► Membro da Academia Real de Ciências da Nova Zelândia (RSNZ).
► Membro do Grupo Internacional de Sementes de Forrageiras (IHSG).
► Representante do Brasil no Global Dairy Economists Group (GDEG), juntamente com Marcelo P. Carvalho (MilkPoint) e Glauco Carvalho (Embrapa Gado de Leite), na função de especialista para o sul do Brasil.
► Assessora produtores rurais, indústrias, empresas, cooperativas, universidades e governos (inclusive da NZ) desde 1993.

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Para acessar o currículo completo, clique no link do CNPq, abaixo:

CV Lattes CNPq Wagner BeskowCurrículo Lattes
Wagner Beskow

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latões de leite► Na Nova Zelândia, os latões de leite (tarros) foram para o museu em 1950. Aqui, eles ainda insistem. Ultimamente, com todas as facilidades de crédito, alguns preferem trator novo e potente, mesmo tendo um ainda bom no galpão. Igualmente incrível é ver anúncios, inclusive de alguns laticínios, utilizando latões como algo bonito e positivo.

resfriador cheio
► E aqui, hora de comprar um resfriador maior! "Problema ótimo"...


volatilidade dos preçosvolatilidade dos preços► A volatilidade dos preços, o sobe e desce cada vez mais acentuado, é compre-endido por muito poucos na cadeia do leite e, embora absolutamente natural, é a principal causa de sofrimen-to, descontentamentos e abandono da atividade, tanto por produtores, como por indústrias.

ordenha da manhã
► Rebanho ordenhado, retornando ao campo antes do sol nascer. Nosso produtor trabalha duro, por longas horas. Embora necessário, trabalhar duro não é garantia de sucesso. Muitas pessoas trabalham duro, mas de forma totalmente ineficaz. Precisamos exigir menos suor na testa, menos calos nas mãos e menos cansaço e valorizar mais o trabalho inteligente, planejado e eficiente. O que interessa à família são os resultados. Leite não precisa ser sinônimo de sofrimento. Só o é se você assim quizer. Deseja que seu filho continue na propriedade? Pense nisso, então.



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Wagner Beskow
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wagnerbeskow@transpondo.com.br Celular: (55)84086842


 

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